Uma breve história do Rock ‘n’ Roll

13 de julho é um dia especial. Sim, ele chegou para agitar a sua noite, fazer a sua cabeça e te perseguir onde você for. Ele…

JASON! NESSA SEXTA-FEIRA 13, O ROCK ‘N’ ROLL CHEGA PARA COMPLETAR SEUS (indefinidos) 62 ANOS, NO MOTHERFUCKIN’ DIA INTERNACIONAL DO ROCK!

É isso aí nação roqueira, hoje o dia nosso e de mais ninguém. Hora de aumentar o volume dos amplificadores e mandar os vizinhos para a p*ta que pariu. Hoje é dia de ouvir solos extasiantes, vibrantes, que nos enchem de lágrimas. E para homenagear este dia tão especial, vamos passar por uma viagem, uma breve história do rock ‘n’ roll.

E assim começa nossa jornada, quando o nosso ilustre personagem da noite, Chuck Berry, resolve se encontrar com o seu amigo Johnny Cash num bar da cidade de Doo Wop. Eles se sentam à mesa e pedem para o barman um pouco de…

O papo começa a rolar solto, Johnny passa mais uma dose para Chuck, quando resolve confessar ao seu amigo que seus problemas com a anfetamina estavam se agravando. Mas Chuck dá sábios conselhos a Johnny, e lhe diz para seguir uma carreira musical e abandonar o nervosismo que o abatia:

Seguindo o conselho de seu velho amigo, Johnny começa a aprender guitarra, forma uma banda, começa a fazer shows, até que é contratado por um cara chamado Elvis Presley para tocar em uma prisão da cidade de Folsom.

Os prisioneiros ficam estupefados com aquele novo som. Nunca haviam ouvido algo assim antes. Não se parecia muito com o Jazz, tinha variações de Blues, não tinha a mesma suavidade do Folk, mais parecia algo vindo do inferno. Aquele balanço, o gingado, a fúria… era coisa do outro mundo. Vaias começam a surgir e Johnny não se contenta com isso. “Inovar amigos, inovar é o que esse mundo precisa”, diz ele. “As pessoas tentam nos colocar pra baixo, só porque estamos por todos os lados. Estamos falando da minha geração”.

“Se quiser continuar sua carreira a partir de agora, precisa sair atrás de um homem chamado Paul, deve estar em Acid Land. Paul costuma conversar com Roger, um homem bastante conhecido daquela região, peça suas informações necessárias a ele para chegar ao Paul”, diz Elvis. “Talvez você deva fazer antes uma conexão em Londres”.

Saindo da prisão, Johnny passa em uma lanchonete. Enquanto comia em uma mesa do lado de fora, é atropelado por uma multidão de garotas enlouquecidas que corriam a todo vapor sem rumo e direção. “Mas que p…”, até que é interrompido por um homem lhe oferecendo ajuda para se levantar. “Muito obrigado”, agradece Johnny Cash. “Não foi nada”, retruca o homem. “Quem é você? E o que está acontecendo com essas garotas?”, pergunta Johnny. A resposta do homem é imediata: “Meu nome é Ringo Starr e, bem, essas garotas estão atrás dos meus 3 amigos. Nós fazemos música, temos alguns discos lançados, mas acho que as fãs não prestam muita atenção em mim”. Dá pra perceber, pensou Johnny. “Bem, Ringo meu amigo, preciso continuar minha viagem. Londres me chama”.

Chegando em Londres, Johnny conhece um cara meio esquisitão, barbudo e loiro, chamado… “Johnny?”, “não, meu nome é John”, responde O CARA. “Ah sim, perdão, achei que fossemos xarás”. Sem problemas, afirma John Lennon. John convida o senhor Cash para uma visita a sua casa, e Johnny se acomoda no sofá da sala, enquanto ouve uma discussão na cozinha entre seu amigo John e sua esposa Cynthia. “Quem é essa vadia de Yoko Ono, John?”. Eita, pensou Cash, tem algo sério rolando por aqui. “Eles andam brigando muito ultimamente”. Johnny ouve uma voz de súbito ao seu lado no sofá, e percebe que o filho do casal, Julian, está ao seu lado. “Não quero que meus pais se separem, senhor Cash!”, diz o pequeno garotinho começando a encher os olhos de lágrimas.

Diz Johnny, dando um grande abraço no garoto. “Bem, Johnny Cash, onde o senhor pretende ir agora?”, pergunta John Lennon. “Minha próxima parada é a Acid Land, dizem que está rolando um festival de música por lá”.

“Esse cara toca demais”, diz um homem ao seu lado, enquanto assiste a apresentação daquele monstro e observa várias pessoas nuas e usando drogas. “E então”, continua o homem, “de onde você é?”. “Eu sou da pequena vila de Doo Wop, do lado da famosa Rockabilly”. “Hmm, um imigrante, não sabia que já estavam liberados para entrar na nossa terra.”, afirmou o homem, deixando o viajante confuso.

“Como é seu nome, estrangeiro?”. Johnny Cash surge como resposta; “e o seu?”. “Page, mas pode me chamar de Jimmy. O que faz por aqui meu camarada?”. “Procuro por um cara chamado Waters, Roger, só ele sabe onde posso encontrar “. Estupefado, Jimmy rapidamente tapa a boca de seu companheiro, e começa a lhe explicar a situação. “Não diga esse nome por aqui, forasteiro! É um nome perigoso. A histórias é a seguinte: Acid Land foi dividida em duas há muito tempo por um homem chamado Pink, com seu batalhão conhecido por H.A.M.M.E.R.. Roger é um dos homens que está liderando a revolta para a derrubada do muro que separa as duas partes de Acid Land. Ele é o mais temido pelo governo de Pink”.

3 dias depois, sai a notícia da derrubada do muro no jornal:

O MURO É DERRUBADO, A PAZ E A BOA MÚSICA ESTÃO RESTABELECIDAS EM ACID LAND – Waters e seu exército H.A.M.M.E.R. formado por Van Halen, AC/DC, Rush, U2 e os mascarados do KISS derrubam governo de Pink e estabelecem uma nova RAINHA para governar a nossa terra.

“Soube que você é o forasteiro que procura por Paul McCartney”, diz Roger Waters, mudando a atenção de Johnny do jornal para o líder revolucionário. “Sim, você sabe onde posso encontrá-lo? Recebi conselhos de Elvis Presley para aprender com ele suas técnicas milenares”. Em resposta, Waters diz: “Ele mora no topo daquela colina. O caminho até lá é traiçoeiro. Você terá que passar por armadilhas como grupos de axé, pagode e procurar não ser atropelado por um motorista de ônibus enfurecido com um funkeiro sem fone de ouvido. Talvez no caminho você encontre aliados que podem espantar esses grupos pra você com um solo de guitarra enfurecido”.

Seguindo jornada, Johnny é cercado por um grupo de pagode no meio da caminho. As notas de cavaquinho desafinado começam a ser tocadas até que Johnny ouve algo peculiar. Uma caveira, parecida com um zumbi, montada em um cavalo e segurando uma bandeira do Reino Unido. Logo atrás, homens barbudos e marombados de roupas pretas coladas correm para ajudar Johnny. Os amplificadores são ligados, e solos frenéticos são tocados  200 bpm. “Você está bem?”, pergunta o líder do bando. “Sim estou”, responde Johnny. “Quem são vocês?”; “Nós somos os metaleiros do destino, unidos contra o mal que assola o mundo da música. Meu nome é James Hetfield, esse aqui é o Scott Ian, esse é o Ozzy Osbourne, Ronnie James Dio, o filho da p*ta do Dave Mustaine, Jeff Hanneman, Serj Tankian (ele é meio isolado do grupo, mas também é gente fina), Ian Gillan e esse aqui montado no cavalo é o nosso querido Eddie. Se você quiser chegar até a colina do senhor Paul, você pode contar com bastante ajuda no caminho de diversos grupos, como o pessoal do grunge mais ali na frente, o pessoal do hard, os alternativos, os funk, e os punk, mas sugiro que não se meta muito com esses caras, não são muito gente fina se é que você me entende, mas podem te ajudar como nenhum outro. Agora se nos der licença, tá vindo um grupo de axé pra cima da gente. Vamo galera, p*rraaaaa!!!”.

Continuando sua jornada, Johnny Cash se depara com o pessoal punk. Conhece um cara bacana chamado Joey Ramone, e percebe que nem tudo que Hetfield havia lhe dito era verdade. Passando pelo pessoal grunge, conhece Scott Weiland, Eddie Vedder e Chris Cornell. “Um dos nossos morreu ontem”, diz Scott.

Mais à frente, Johnny se depara com um pessoal meio indie meio hipster… meio indefinido. Um povinho que não sabe pra que lado seguir. “Vocês sabem onde fica a casa de Paul McCartney?”, pergunta. “Por que você quer saber? Por acaso está morto?”. Sem entender de primeira, Johnny se espanta com a revelação e o verdadeiro significado de sua jornada. “Oh, meu Deus, eu não acredito… EU ESTOU MORTO!!!”. Johnny se senta, colocando as mãos na cabeça e os cotovelos nos joelhos. “Só os mortos entram na casa de Paul McCartney”, responde um cara chamado Thom Yorke. “Paul seleciona aqueles que seguem para o céu e aqueles que descem para o inferno…”

Seguindo pelo caminho indicado por Thom Yorke, Johnny finalmente chega ao seu destino. Em cima da porta da mansão à sua frente, lê-se “Clube dos 27”. Ao entrar Johnny vai direto falar com a secretária num balcão, e percebe pelo crachá que seu nome é Janis Joplin. “O que você quer?”, pergunta a secretária. “Vim falar com o senhor Paul McCartney”. “Ele não está por aqui hoje, porque você não se senta ali na sala de espera até ele chegar? O PRÓXIMO!!!”.

Direcionando-se a sala de espera, Johnny olha pra trás e percebe um cara cabeludo com um buraco no meio da cabeça indo falar com a secretária.

Sentando-se ao lado de um velho na sala de espera, Johnny começa a bater um papo com o estranho. “Muito prazer em conhecê-lo, meu nome é Mick Jagger”. “Ahm, Mick, a quanto tempo você está esperando aqui para falar com o Paul?”, perguntou Cash.A resposta é imediata: “nada demais, só 278 anos…”.

Espantado, Johnny se levanta e sai em direção à secretária. “Exijo falar com Paul McCartney agora, e não estou nem aí para suas regras….”. De repente, um buraco se abre no chão, fazendo Johnny cair direto em uma sala escura, logo iluminada assim que um homem bateu palmas, mirando Johnny em seu elegante hobbie escuro e dourado. “Senhor…. Paul McCartney?”. “Sim, sou eu, Johnny. Bem vindo à minha casa. Como você já deve saber, você está morto. E eu só te trouxe aqui porque você quebrou as regras, e este é o verdadeiro signifcado do rock ‘n’ roll. Ser livre. Venha meu amigo, vamos dar um passeio, já tenho um lugar especial reservado para você no pós-vida…”

E assim, termina a aventura de Johnny Cash na sua jornada em busca do significado do Rock. 98% da história contada aqui é veridica.

FELIZ DIA INTERNACIONAL DO ROCK!!!